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Foto: Kátia Sydronio

Kátia Sydronio

A enfermeira Kátia Sydronio, há 25 anos na Fiocruz, atua no Banco de Leite Humano do Instituto Fernandes Figueira (BLH/IFF). Atualmente, o Banco é referência na atenção à saúde materna e do bebê, por contribuir para redução da mortalidade infantil. Kátia destaca, nessa entrevista, a criação e a consolidação da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, a maior e mais complexa do mundo, com 195 unidades.

Atua há quanto tempo na Fundação?
Há 25 anos.

Qual a sua formação?
Sou enfermeira, com mestrado em enfermagem e doutorado em saúde da mulher e da criança.

Quais atividades desempenha no Banco de Leite Humano do IFF? Qual a importância desse atendimento para a saúde do bebê?
No BLH/IFF, atuo diretamente na assistência à clientela, tanto às mães quanto a seus bebês que necessitam de apoio para amamentar; supervisiono residentes de enfermagem; ministro disciplinas nos cursos de especialização em enfermagem e da pós-graduação; e realizo pesquisa na área de aleitamento materno.
O BLH, a cada dia, vem se consolidando como pólo de referência na atenção à saúde da mãe e do bebê, nos níveis assistencial e de produto. O BLH contribui sobremaneira na redução da mortalidade infantil e na manutenção do tempo de amamentação exclusiva ao seio.

Como é o trabalho com recém-nascidos com risco de morte? E com as mães adolescentes?

Os bebês que estão impossibilitados de sugar o seio materno, seja por prematuridade ou alguma complicação, na gestação ou parto, podem receber, conforme prescrição médica, leite pasteurizado do BLH. Devemos deixar claro que desde que tenhamos disponibilidade, qualquer bebê internado em UTI pode vir a ser beneficiado com o leite do banco.
As mães adolescentes não têm diferença de tratamento no que se refere ao acompanhamento dos seus bebês. Permanecem no alojamento conjunto, onde são estimuladas a amamentar exclusivamente e acompanhadas até se sentirem seguras para manter a amamentação. Observamos que a adolescente comporta-se de forma igual à mulher adulta no quesito da amamentação.

Você destacaria alguma experiência no Banco de Leite Humano?
A experiência de construir e consolidar a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano como estratégia de redução da mortalidade infantil, reconhecida pelo Ministério da Saúde e pela OMS. Esse modelo tem sido expandido para a região Ibero-Americana, enquanto programa de cooperação bilateral em países como a Espanha, Portugal, Argentina, Uruguai, Equador, Cuba e Venezuela, além de outros países em fase de implantação. A Rede é a maior e mais complexa do mundo, hoje com 195 unidades.

Quais as suas metas na Fundação?

Continuar participando do programa de implantação de BLH e manter a participação em núcleo de pesquisa.

O que representa a Fiocruz para você?

A Fiocruz, para mim, é um orgulho, uma referência nacional e internacional em qualidade, desenvolvimento tecnológico, pesquisa e atenção à saúde.

Entrevista publicada em 12.01.2009 - Foto: Comunicação/IFF

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