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Foto: Iramaya Caldas

Iramaya Caldas

A bióloga Iramaya Caldas começou a trabalhar na Fiocruz em 1986, como estagiária do CPqRR. Foi técnica de laboratório na unidade por onze anos e hoje trabalha na Coordenação de Pesquisa da Fiocruz-Brasília (Direb).

Qual a sua formação?
Sou bióloga. Fiz mestrado em imunologia no Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas/UFMG, doutorado em imunologia no IOC/Fiocruz e pós-doutorado na Faculdade de Medicina/UFMG.

Trabalha na Fiocruz há quanto tempo? Já atuou em outros departamentos da Direb?

Desde janeiro de 1986. Não atuei em outro departamento da Direb, estou nesta unidade há sete meses. Anteriormente, trabalhei no Laboratório de Imunologia Celular e Molecular do Centro de Pesquisas René Rachou.

Quais atividades desenvolve na Coordenação de Pesquisa da Direb?
Estou envolvida no Programa Nacional de Imunodeficiência Primária, projeto-piloto de formulação e implantação de Rede Pública no Distrito Federal de Atenção à Saúde de Pacientes Portadores de Imunodeficiência Primária, em parceria com a Dra. Maria Ignez Elsas, do Instituto Fernandes Figueira. Além deste, tenho alguns projetos de pesquisa na área de imunologia das doenças infecto-parasitárias, em parceria com pesquisadores das faculdades de Medicina da UnB e da UFMG e do CPqRR.

Em qual área de pesquisa está envolvida?
Trabalho com pesquisa de mecanismos imunológicos celulares e moleculares envolvidos na geração de respostas patogênicas ou protetoras nas doenças infecto-parasitárias e mais recentemente com imunodeficiência primária.

Qual o maior desafio em seu trabalho?

O maior desafio da imunologia é transformar os grandes avanços da pesquisa básica em aplicação clínica.

Fale um pouco sobre a sua trajetória profissional na Fundação.

Ingressei na Fiocruz em 1986 como estagiária do Laboratório de Imunologia Celular e Molecular (LICM) do CPqRR, e ainda durante o meu estágio, recebi uma proposta do Prof. Giovanni Gazzinelli, na época chefe do Laboratório, para trabalhar como técnica. Este foi um período bastante singular, pois tive o privilégio de aprender vários aspectos essenciais na organização de um laboratório, incluindo desde as tarefas mais simples como preparo de um meio de cultura, até a elaboração de um protocolo e execução de experiências. Durante os onze anos em que trabalhei como técnica, procurei me aperfeiçoar e me desenvolver na minha carreira científica. Em 1993, defendi minha dissertação de mestrado e, em 1997, concluí meu doutorado. Prestei concurso, em 1998, para pesquisador adjunto no LICM, onde permaneci até minha transferência para a Direb.

Quais as suas metas na instituição?

Dedicar-me cada vez mais à pesquisa e continuar contribuindo para o crescimento institucional na minha área de atuação.

Tem trabalhos científicos publicados? Em caso positivo, favor citar um ou dois.
Sim. Campi-Azevedo, A.C.; Gazzinelli, G. ; Bottazzi, M.E. ; Texeira-Carvalho, A.; Correa-Oliveira, R.; Caldas, IR. In vitro cultured peripheral blood mononuclear cells from patients with chronic schistosomiasis mansoni show immunomodulation of cyclin D(1,2,3) in the presence of soluble egg antigens. Microbes and Infection, v. 11, p. 1493-1499, 2007.

Correa-Oliveira, R.; Caldas, IR.; Gazzinelli, G. Natural versus drug-induced resistance in schistosomiasis mansoni infection. Parasitology Today, v. 16, n. 9, p. 397-399, 2000.

O que significa a Fiocruz para você?
Fazer parte de uma instituição que apresenta tantas contribuições para a sociedade, nos campos da saúde, do ensino e do desenvolvimento científico e tecnológico é motivo de orgulho para mim.

Entrevista publicada em 18.12.2008 - Foto: Arquivo pessoal

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