Léa Camillo-Coura
Premiada pela Ordem Nacional do Mérito Científico, em agosto deste ano, a coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos, a médica Léa Camillo-Coura atua no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec).
Há quanto tempo está na Fiocruz?
Desde 1990.
Já atuou em outra unidade?
Sim. No IFF, na Ensp e como assessora da Vice-Presidência do Meio Ambiente.
Qual a sua formação?
Médica, com doutorado e livre docência (UFRJ) e mestrado em Londres.
Quais atividades desenvolve no Ipec?
Sou coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos.
Fale sobre a homenagem recebida, recentemente, pela Ordem Nacional do Mérito Científico.
Uma surpresa agradável e emocionante. Realmente não me julgava ser tão considerada.
Como você vê a evolução da pesquisa na área da saúde no Brasil?
Com certas reservas. Há grande avanço na área tecnológica, mas deixa-se de lado uma aproximação mais humana com o paciente.
Gostaria de destacar algum trabalho publicado?
Minha tese de livre-docência "Contribuição ao estudo das geo-helmintíases" (1971), até hoje consultada por vários interessados no tema.
Quais são suas metas na Fundação?
Sou aposentada e desejo que a Fiocruz seja sempre excelente, com presidências atuantes e capazes.
O que representa a Fiocruz para você?
Um grande centro de pesquisa e ensino na América Latina. Possivelmente, um dos melhores centros de pesquisa mundiais.
Entrevista publicada em 06.10.2008 - Foto: Arquivo pessoal