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O que há de mais importante na Fiocruz Adicionar o RSS

Foto: José Carlos Souza Pereira

José Carlos Souza Pereira

Criada em 1992, a Diretoria de Recursos Humanos da Fiocruz contava com poucos profissionais, entre eles, José Carlos Souza Pereira, que veio redistribuído da extinta LBA - Legião Brasileira de Assistência, e não mais saiu do Departamento de Administração de RH. Em 14 anos na área e passagem por várias gestões, ele lembra com satisfação o mês de fevereiro de 1993, quando a folha de pagamento da Fiocruz passou a ser processada pelo Siape - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos/Serpro. A Direh, como uma Unidade técnico-administrativa, gera subsídios para a elaboração das políticas de gestão de recursos humanos da Fiocruz, coordena e executa ações integradas da área e participa do processo de formulação da política de gestão do trabalho.

Por que você resolveu trabalhar na área de RH?

Na LBA eu trabalhava na área contábil, mas quando fui redistribuído para a Fundação optei por ficar em RH, e logo percebi que é uma área muito demandada pelos servidores ávidos por informações. Antigamente não dispúnhamos de instrumentos tão ágeis para nos informar e informar, mas hoje com a evolução da tecnologia , os trabalhadores têm à disposição material informativo via computador, no trabalho, em casa ou num terminal externo.

O que a área de RH influencia nos rumos da Instituição?

É de grande importância esse espírito democrático que permeia as Unidades da Fiocruz, a realização de concursos públicos que possibilitam a renovação constante dos quadros funcionais, acumula novas experiências e melhora os processos institucionais, além das melhorias salariais, novo plano de carreiras, e outras conquistas que vêm acontecendo.

Qual o valor de trabalhar na Fiocruz?

O que a Fiocruz representa para os brasileiros é inestimável. Não é apenas um Castelo, apesar da sua beleza arquitetônica e representatividade. Quando ocorre uma epidemia e a nossa Instituição colabora com soluções, isso é resultado de anos de pesquisa dos nossos servidores. A Fiocruz tem sempre respostas à sociedade. Outra questão de valor é a realização dos Congressos Internos (orgão máximo de representação da Fiocruz presidido pelo Presidente da Instituição e composto por delegados eleitos pelas unidades, em número proporcional ao de servidores da mesma), que garante a participação de todos os trabalhadores.

Como foi colaborar com o processo que reconheceu como anistiados políticos 10 pesquisadores da Fiocruz, que foram cassados no período da ditadura militar brasileira, os chamados 'Cassados de Manguinhos'?

Eu acompanhei o grupo que montou todo o processo, organizando a documentação necessária para garantir a indenização pecuniária aos pesquisadores, com a ajuda de um deles que ainda estava vivo à época (em 2001), Dr. Sebastião José de Oliveira, que tinha toda memória e os contatos dos familiares para levantar os documentos. A Fiocruz se empenhou muito nesse reconhecimento e foi um momento muito importante e emocionante também. Os cassados foram reintegrados à Fiocruz em 1986 graças a Lei da Anistia Política, em ato público nas escadarias do Castelo Mourisco, e teve repercussão nacional.

Entrevista publicada em 02.05.2007 - Foto: Ana Limp (CCS)

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