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Foto: Francisco Inácio Bastos

Francisco Inácio Bastos

Desde 1992 na Fiocruz, Francisco Inácio Bastos atua na área de Epidemiologia do abuso de drogas e da Aids e pertence ao quadro do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde - Icict, unidade que desenvolve estratégias e executa ações para ampliar o campo da comunicação e informação científica em saúde e para fortalecer a política de acesso livre no Brasil.

Qual sua formação?
Sou médico, com mestrado e doutorado em Saúde Pública , e diversos cursos fora do Brasil.

Que pesquisas desenvolve no Icict?

Minha atuação é basicamente na área de Epidemiologia do abuso de drogas e da Aids. Ultimamente, reanalisei os dados sobre a Epidemia de Aids, para um suplemento especial dos 'Cadernos de saúde Pública', publicação editada pela Escola Nacional de Saúde Pública, que sairá no fim deste ano, além dos comportamentos, atitudes, e práticas da população brasileira na esfera da saúde sexual e reprodutiva, em parceria com o CEBRAP e o Ministério da Saúde, também para um suplemento inteiramente dedicado a isso, da Revista de Saúde Pública.

Tem trabalhos publicados?

Somando artigos, capítulos e livros, tenho aproximadamente 160 trabalhos completos publicados. Tenho investido recentemente em escrever textos para o não especialista, e redigi um capítulo de um livro que debaterá sobre o funcionamento dos sistemas complexos, como o sistema nervoso e a imunidade. aliás, penso em escrever um pequeno livro para o público não especializado sobre gripe (Influenza), pela relevância das pandemias de influenza em saúde pública. Publiquei um pequeno livro sobre Aids em 2006, e outro sobre a Hepatite C em 2007.

Há quantos anos está na Fundação?

Como funcionário há dez anos, mas, na verdade, desde que entrei para fazer o doutorado, em 1992, jamais saí.

Qual a importância de sua Unidade no contexto da saúde pública?

Vim de uma experiência mais focada em estudos de menor porte, na área básica e clínica, e o contato no Icict com profissionais com ampla experiência em análise de grandes bancos de dados e inquéritos nacionais me ensinou muitíssimo. Essa é uma das dimensões fundamentais da atuação do Icict (frequentemente em parceria com a Ensp) na saúde pública: a análise de grandes bancos de dados em saúde pública, meio-ambiente, condições de vida da população, entre outras.

O que é a Fiocruz para você?

Minha segunda casa, embora minha mulher afirme que é a primeira. Em condições habituais, trabalho por mais de 12 horas a cada dia. Me sinto às vezes um pouco cansado, mas feliz. Devido ao meu estranho horário de trabalho (que se inicia ainda na madrugada), tive a oportunidade de conhecer uma outra Fiocruz: a que está acordada, enquanto os demais dormem, como o pessoal da faxina e a segurança do campus. É uma experiência diferente, pois está tudo calmo e silencioso, e é nessa hora que escrevo meus artigos e livros.

Entrevista publicada em 22.10.2007 - Foto: Comunicação/Direh

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