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Foto: Delson da Silva

Delson da Silva

O professor Delson da Silva, que assumiu recentemente a chefia da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST), foi da Escola de Governo em Saúde da Ensp e aceitou este desafio a convite do diretor da Direh, Juliano Lima. Nesta entrevista ele fala sobre estes desafios e sobre sua trajetória na Fiocruz.

Há quanto tempo você está na Fiocruz?
 
Ingressei no IFF no dia 11 de maio de 1987, portanto, há 23 anos trabalho na Fiocruz. Contudo, eu já freqüentava a Fiocruz antes, como aluno do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, realizado na Ensp em 1986.
 
Qual a sua formação?
 
Sou formado em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Gama Filho (1980/1984), Especialista em Enfermagem do Trabalho pela UGF (1985), Sanitarista (ENSP - 1989) e Mestre em Ciências pela ENSP (1996).
 
Em quais unidades e  setores você já atuou?
 
Eu fui enfermeiro do IFF no período entre 1987 e 1993, sendo que nos últimos dois anos na unidade eu estava licenciado por ser diretor do Sindicato dos Enfermeiros. Depois fui trabalhar na Ensp, no Departamento de Endemias Samuel Pessoa, quando também fiz meu mestrado na área de Determinação e Controle de Endemias.. 
 
No ano de 2007 eu fui nomeado coordenador de ensino da Escola de Governo em Saúde da Ensp,  responsável por coordenar os cursos de pós-graduação lato-sensu da unidade. Além disso, também sou professor assistente do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Enfermagem da Uerj. Estes cargos eu ocupei até abril deste ano, quando o Juliano me convidou para assumir a coordenação da CST.
 
Como você recebeu o convite do Diretor Juliano Lima para assumir a chefia da CST?
 
Bom, eu estava há algum tempo conversando bastante com o Juliano, mas sobre questões de ensino, pois ele é coordenador de um curso da Ensp. Um dia, numa dessas conversas ele me fez essa proposta, pois estava querendo fazer mudanças na Coordenação. Como eu também já estava pensando em abrir novas perspectivas de trabalho, aceitei o desafio na hora. Não posso dizer que foi uma grande surpresa, mas foi um convite muito bem vindo. 
 
Como está sendo esta chegada na Coordenação?
 
Eu ainda estou conhecendo a equipe, ganhando a confiança das pessoas, conhecendo a situação e a estrutura da CST, com total apoio da Direção. Acho que temos muitos desafios pela frente, para consolidar a coordenação como responsável por um projeto estratégico de Saúde do Trabalhador na Fiocruz. 
 
Qual o seu maior desafio à frente da CST?
 
Acho que o maior desafio da CST é o de atuar como coordenador de um projeto estratégico, como o principal ator na definição da política de saúde do trabalhador na FIOCRUZ. Precisamos ser conhecidos e reconhecidos pela Fundação, e por isso pretendo trabalhar muito com a comunicação e informação, estabelecendo parcerias com as unidades, entre outras ações.
 
Quais seriam estas ações?
 
Um desejo pessoal meu é o de fortalecer o centro de estudos da coordenação. Acredito que, apesar de não sermos uma unidade técnico-cientifica, nada impede que possamos atuar com o ensino, a capacitação profissional. Esta idéia não é uma prioridade da instituição ou da direção, mas uma vontade minha, que sou professor. Mas temos outras demandas internas e externas que devem ser atendidas antes. 
 
Internamente, temos que arrumar a casa, pensar a organização da CST, nossos objetivos e estratégias. À frente destas estão algumas demandas de toda a Fundação, como o início a curto prazo dos exames periódicos, para o qual já temos um cronograma estabelecido, a continuidade da revisão dos laudos de insalubridade, a rediscussão do modelo de perícias médicas, além da redefinição do papel do Nust como Pronto Atendimento. Isso tudo em sintonia com os objetivos estratégicos da Direh.  
 
O que representa a Fiocruz para você?
 
Quando eu estudava Enfermagem na UGF, entre 1980 e 1984, eu passava na Avenida Brasil todos os dias, olhava para o Castelo e dizia “um dia ainda vou trabalhar aqui”. Não chegava a ser um sonho, mas um desejo, pois eu conhecia a história da Fiocruz, o movimento pela reforma sanitária, tudo o que se fazia aqui dentro. Para mim, esta é a maior instituição de Saúde Pública não só do Brasil, mas das Américas. Temos pessoas de grande qualidade, equipes excelentes, é um lugar ótimo para trabalhar. Tenho orgulho de ser Fiocruz.
Entrevista publicada em 20.05.2010 - Foto: Comunicação/Direh

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