Cogepe - Coordenação Geral de Gestão de Pessoas

Nust/CST reafirma sua atuação institucional na Fiocruz

13.01.2022 às 11:24 - 0 Comentários

No imaginário popular, o Núcleo de Saúde do Trabalhador da Coordenação de Saúde do Trabalhador (Nust/CST) até pode ser visto como um serviço de pronto atendimento, nos moldes das Unidades Básicas de Saúde, voltado para os trabalhadores e estudantes na Fiocruz. Mas não é. Não é essa a essência da saúde do trabalhador, cujo foco principal é no atendimento de urgências e emergências ocorridas na instituição e ações de vigilância, bem como de prevenção de doença e promoção da saúde de seus trabalhadores.

Com o aumento da síndrome gripal no Rio de Janeiro e de casos suspeitos e confirmados de Covid-19, entre dezembro de 2021 e o início de janeiro deste ano, o Nust observou um aumento excessivo na busca por atendimento médico em sua sede, superior à sua capacidade de atuação plena e até mesmo de sua finalidade e disponibilização de recursos – como, por exemplo, determinadas medicações e exames laboratoriais ou de imagem, ausentes no Nust e que compõem uma estrutura mais complexa de assistência médico-hospitalar –. A coordenadora de Saúde do Trabalhador da Fiocruz, Marisa Oliveira, explica essa dissonância entre a missão do Núcleo e sua atuação nesse período pandêmico.

“O Nust deve atuar em situações de urgência e emergência ocorridas no Campus, com vistas a promovermos essa primeira assistência e cuidado com o trabalhador acidentado ou fragilizado e estabilizá-lo, para que possam ser transferidos para uma unidade de saúde ou liberados após o acompanhamento. O que tem ocorrido é que as pessoas têm vindo de casa adoecidas para serem atendidas e medicadas aqui, o que congestiona o nosso serviço e prejudica o próprio trabalhador, que não tem como ser acompanhado ambulatorialmente. Não temos essa estrutura”, revela. A coordenadora de Saúde do Trabalhador orienta que os trabalhadores sintomáticos procurem o serviço de saúde mais próximo de suas residências se não estiverem no ambiente de trabalho.

Atendimentos individuais com foco no aspecto coletivo

Marisa ressalta ainda que o campo da saúde do trabalhador atua também na vigilância, pois o atendimento individual pode refletir problemas do ambiente de trabalho dos indivíduos e esses aspectos geram investigações por parte das equipes multidisciplinares que compõem os núcleos da CST. “Um trabalhador que passa mal no Campus e vem ser atendido aqui, gera um relatório de atendimento, que eventualmente pode vir a ser comparado com outra ocorrência similar no mesmo setor ou unidade. Isso aciona nosso mecanismo de vigilância, assim como ocorre com os exames periódicos dos servidores. Por isso, ofertamos esses serviços e é importante o registro desse tipo de ocorrência. Diferentemente dos atendimentos de quadros endêmicos ou pandêmicos, como temos vivenciado. Que são sim questões de saúde pública e coletiva, mas não estritamente de saúde do trabalhador, que é o foco de nossa atuação”, conclui.

O que fazer?

Como já mencionado, a alternativa mais adequada seria a busca prioritária por um serviço de saúde no próprio bairro ou município de domicílio dos trabalhadores, para aqueles que já sentem algum tipo de mal-estar ou sintomas em suas casas. Os trabalhadores terceirizados – cujas empresas exijam atestado para esse tipo de afastamento – devem recorrer também aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmet) da própria empresa, informando-se a respeito com seus respectivos prepostos. Além disso, todos devem informar sua situação de saúde na plataforma NustCovid-19, para fins de vigilância e orientações pela equipe especializada do Nust/CST. E, por fim, o Plano de convivência com a Covid-19 da Fiocruz, atualizado no dia 5 de janeiro de 2022, também aborda orientações importantes que devem ser observadas e seguidas nesse período de pandemia.

Marcação de testes

A coleta de material biológico para o teste de detecção da Covid-19 tem sido realizada pelo Nust/CST desde o início do agravamento da pandemia e continua ocorrendo. Para agendamento, os trabalhadores sintomáticos ou em convívio com alguém diagnosticado devem telefonar para os números: (21) 3885-1308 ou 3885-1097, de segunda a sexta-feira (em dias úteis), das 9 às 15 horas. É obrigatória a apresentação de crachá no momento da coleta. Atualmente, o serviço de marcação tem apresentado congestionamento devido à alta procura pela testagem. Alternativas estão sendo buscadas para minimizar o impacto, contudo, o agendamento é imprescindível até mesmo como forma de mitigação de riscos de contaminação e para organização do serviço, em favor da segurança e do conforto dos trabalhadores.

Leia também: Conheça a carta de Serviços da CST (Intranet Fiocruz)

Saúde do Trabalhador

Comentários (0)

Comente essa notícia.

Fundação Oswaldo Cruz - Coordenação Geral de Gestão de Pessoas

Av. Brasil, 4365 - Pavilhão Figueiredo de Vasconcelos/ Sala 215 Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ CEP: 21040-360

Tel: (21) 3836-2200/ Fax: (21) 3836-2180

Ver mapa