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Foto: Gutemberg Brito

Gutemberg Brito

Único fotógrafo a integrar a equipe de Jornalismo do Instituto Oswaldo Cruz, Gutemberg está na Fundação desde 1985.

Qual a sua formação?
Sou tecnólogo, com especialização e Pós-Graduação Lato Sensu de Ensino em Biociência em Saúde.

Quando e como chegou à Fiocruz?
Cheguei em 1985 e fui efetivado em 86. Inicialmente, trabalhava com um sistema de contrato civil, até ser convidado para ingressar à equipe de remontagem do Setor de Compras da Diretoria de Administração, Dirad, quando ainda era SAG, onde permaneci até 1999. Nesse período, dei início à minha formação como fotógrafo profissional o que resultou em um convite do então presidente da Comissão de Evento das festividades do centenário de Fiocruz, Paulo Gadelha, para integrar à equipe como fotógrafo, em 1999, atividade que exerço desde então. Em 2000 fui transferido para Ensp a convite do diretor e em 2006 passei a integrar a equipe do Serviço de Jornalismo e Comunicação do IOC.

Teve outras experiências fora da Fundação?
Sim. Trabalhei três anos como fotógrafo freelancer no projeto Médico sem Fronteiras, fiz fotos para o Jornal do Brasil, colaborei com o site da Revista Vip Brasil e também já fiz alguns trabalhos para o Portal Terra. Hoje, além das atividades na Fiocruz, continuo atuando como freelancer.

Participa de algum projeto voltado para Jornalistas ou Fotógrafos?
Sim, já fui diretor e atualmente sou presidente do Conselho Fiscal, pela segunda vez consecutiva, da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos, Arfoc.

Conte-nos um pouco sobre seu trabalho.
Como único fotógrafo a integrar a equipe de jornalismo do Instituto Oswaldo Cruz, sou responsável pela cobertura jornalística de pautas científicas, palestras e eventos vinculados à unidade, além de fornecer material fotográfico para veículos de comunicação externa (imprensa), tendo, inclusive, uma de minhas fotografias publicada no site da revista National Geographic.

Constantemente a instituição abre concursos de fotografias e premia os profissionais da área. Você já participou de algum desses concursos?
Sim. Conquistei o 2° lugar com uma foto tirada para o Centenário de Descobrimento da Doença de Chagas.

Quais os desafios de se trabalhar com a fotografia, no Jornalismo institucional?
O desafio de estar sempre buscando sempre maneiras de retratar a ciência de forma lúdica e interessante para o público. O IOC é muito rico de notícias. É desafiador ter o papel de tornar mais agradável o texto publicado no site, por meio da fotografia. A maior dificuldade mesmo é conseguir manter o padrão, quase diário, de atualização do site. Além, é claro, do próprio desafio de trabalhar numa instituição da importância da Fiocruz.

Tem algum momento ou foto marcante durante sua trajetória na Fundação, que possa nos contar ou mostrar?
Tenho diversos momentos e fotos marcantes, mas acho que o principal foi ter conseguido registrar em fotografia a última aparição pública de Sérgio Arouca. A foto, tirada ainda em película, mostra Arouca com um adesivo da Chapa Atuante, em uma votação para diretoria da ASFOC, pouco antes de seu falecimento.

Já participou de algum curso de capacitação ou especialização pela Fiocruz?
Sim. Concluí o módulo Básico do curso de Biossegurança do IOC, realizado por grande parte da equipe do Jornalismo do Instituto.  Essa formação permite observar melhor as normas de biossegurança dentro de nossos laboratórios, garantindo uma melhor qualidade das fotografias e a segurança pessoal de todos os envolvidos no processo de cobertura e acompanhamento da imprensa. Também participei da primeira CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da Fiocruz), que me mostrou basicamente o que devemos passar como imagens do Instituto. No final do ano passado, concluí minha Pós-graduação lato sensu em Ensino em Biociências e Saúde.   

O que a Fiocruz representa para você?
Nossa... Primeiro que ela faz parte de mais da metade da minha vida, são 26 anos de trabalho dedicado a esta instituição! Gosto muito de trabalhar aqui, pois acho que não só pra mim, a Fiocruz representa uma figura de mãe para muitos de seus trabalhadores. É uma instituição muito antiga e tradicional, mas que sempre esteve presente na vanguarda da produção científica do país. Abrigou e formou grandes pensadores da Saúde Pública, da pesquisa biomédica, além de ser consagrada pela excelência de sua produção científica e tecnológica.

Entrevista publicada em 16.12.2011 - Foto: Arquivo Pessoal

Comentários (1)

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Sem foto Claudia R S Cunhaem 20.12.2011 às 17:06
N/A

Tenho orgulho de ter um cunhado tão competente e comprometido com a Instituição em que trabalha. Parabéns Guto!

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